O Mestre de Cerimônias
Para que uma celebração, quando presidida pelo Bispo, brilhe pelo decoro, simplicidade e ordem, é preciso um mestre de cerimônias, que a prepare e dirija, em intima colaboração com o Bispo e demais pessoas que têm por ofício coordenar as diferentes partes da mesma celebração, sobretudo no aspecto pastoral.
O mestre de cerimônias deve ser perfeito conhecedor da sagrada liturgia, sua historia e natureza, suas leis e preceitos. Mas deve ao mesmo tempo ser versado em matéria pastoral, para saber como devem ser organizadas as celebrações, quer no sentido de fomentar a participação frutuosa do povo, quer no de promover o decoro das mesmas.
Procure que se observem as leis das celebrações sagradas, de acordo com o seu verdadeiro espírito, bem como as legítimas tradições da Igreja particular que forem de utilidade pastoral.
Deve, em tempo oportuno, combinar combinar com os cantores, assistentes, ministrantes, celebrantes tudo o que cada um tem a fazer e a dizer. Porém, dentro da própria celebração, deve agir com suma discrição, não fale sem necessidade, tudo numa palavra, execute com piedade, paciência e diligência.
Os mestres de cerimônias apresentam-se revestidos de alva ou veste talar (batina) e sobrepeliz. No caso de estar investido na ordem de diácono, pode, dentro da celebração, vestir a dalmática e as restantes vestes próprias da sua ordem.
O Sacristão
Junto com o mestre de cerimônias, mas dependente dele, o sacristão prepara as celebrações do Bispo. O sacristão deve dispor cuidadosamente os livros destinados à proclamação da palavra de Deus e à recitação das orações, os paramentos e demais coisas necessárias para a celebração. Deve cuidar do toque dos sinos para as celebrações sagradas.
Procure observar o silêncio e a modéstia dentro da sacristia e no vestiário. Não descure as alfaias que se conservam na tradição local, antes as guarde nas melhores condições.
(Cerimonial dos Bispos)
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